sábado, 29 de outubro de 2016

A Impunidade Autárquica!

O jornal Expresso, hoje abriu as manchetes com esta notícia:

    "Autarcas deixam de ser punidos por dinheiro mal gasto"!

007 - Licença de Impunidade.
O 007 tem licença para matar e agora os nossos autarcas têm licença para roubar!

Todos conhecem o famoso agente 007: Bond, James Bond. Uma criação de Ian Fleming.

António Costa e a Geringonça, que não podem ver nada em mãos alheias, também resolveram atribuir uma licença 007 aos nossos autarcas!

Não! Não é uma licença para matar (ainda), é uma licença de impunidade!

A partir de agora os nossos autarcas têm licença para gerirem os dinheiros públicos como bem entenderem! Eles são negócios obscuros, eles são corrupção, eles são enriquecimento ilícito, eles são jobs for de boys, eles são adjudicações directas...Eles são os "Presidentes da Junta"!

É o chamado "saque de proximidade"!!! 

Na Rússia, no final da década de 80, o presidente russo Mikhail Gorbachev, introduziu a "Glasnost": Política de Transparência!

Em Portugal e em pleno século XXI, António Costa e a geringonça apadrinham precisamente o contrário: A falta de Transparência!

Esta não é a primeira vez que o PS aborda este tema. Já em 2010, José Sócrates tentara passar esta medida no OE de 2011. Na altura teve os votos contra do PSD e do BE.

Esta lei que a geringonça quer estender aos autarcas, já existe desde 1933 e iliba os governantes de responsabilidades financeiros (multas e devolução de dinheiros públicos). Esta nova versão está escondida no artigo 200 do OE de 2017 e pretende alargar esta medida aos Autarcas.

Em pleno século XXI, num país onde a corrupção prolifera deveríamos estar a fazer precisamente o contrário: deveríamos responsabilizar todos os políticos por actos ilícitos e não o contrário.

O XXI Governo Constitucional, vai ficar na História, como o "Governo dos Saques"!

Não esquecendo o já famoso Saque Mariana, temos agora o "Saque de proximidade"Já só falta entregarem uma arma a cada membro do executivo, seja ele do governo central ou municipal, e começarem a assaltarem-nos individualmente e directamente, na rua, em casa, etc...

O povo cada vez mais pobre e os burocratas do estado cada vez mais ricos, agora com uma licença de impunidade!

E tudo isto com a chancela da geringonça!!!

Há grande geringonça!!! Vamos a eles!!! Vamos saquear isto tudo! Não os deixem acumular nada...

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

As "Lições" de Guterres e Marcelo!


António Guterres, foi talvez o único político português que soube desligar-se do poder, renunciando ao cargo de Primeiro-Ministro. Soube abdicar deste cargo e do seu poder inerente, reconhecendo a "sua" incapacidade para governar. Eu digo "sua", pois estava dependente da conjectura nacional e internacional, e pelo facto de não ter uma maioria absoluta que lhe permitisse mais do que um governo de gestão!

Um governo de gestão como o que se pratica hoje em dia...com a aprovação do PC e BE. Um governo que sobrevive de mês para mês, de dia para dia... mas não faz mais do que isso: Sobreviver! Entretanto vai vendendo ilusões...

António Guterres, não abdicou do governo por imposição da oposição, do parlamento, ou do Presidente da República, mas por opção "sua", reconhecendo a "sua" incapacidade para governar e isso é de louvar.

O "Pântano" de então, como ele próprio lhe chamou, não era muito diferente do "Pântano" de agora... A diferença está nos políticos e na política oportunista e populista que se pratica nos dias de hoje!

Há que destacar um outro político português: Marcelo Rebelo de Sousa, que como Presidente da República tem mostrado ser uma lufada de ar fresco na política portuguesa.

O seu estilo interventivo, que a muitos poderá incomodar, marca uma nova época. Um estilo de fazer política de proximidade que há muito fazia falta à classe política. Classe esta que parece viver num redoma de vidro, alheada dos problemas reais do povo português.

Todos os políticos faziam bem em aprender algo com Marcelo, inclusive os Autarcas que tanto reclamam a política de proximidade, embora desconheçam o seu significado...

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O Discurso do Ódio...


No início da década de 40, Adolfo Hitler confiscou os bens do povo Judeu, desde propriedades a obras de arte, passando pelas suas fortunas (poupanças), grandes ou pequenas. Tudo isto aconteceu em nome da pureza da raça ariana. E todos sabemos como acabou...

Em 1918, Lenine, em nome da igualdade entre as classes, aboliu a propriedade privada, a burguesia e o capitalismo. O resultado foi a ruína da economia russa, o empobrecimento geral da população e a fome...

Em 1924, Estaline, continuou o seu legado, instalando um verdadeiro reinado de terror. O estado apropriou-se de terras, fábricas, agricultura... Os seus opositores eram perseguidos, condenados a trabalhos forçados, fuzilados, etc...

Durante o século XX, a Europa, testemunhou vários casos destes: Alemanha, Rússia, Ucrânia, Bulgária, Roménia, Hungria,  Checoslováquia, Polónia. Assim como a China, Coreia do Norte, Vietname, Mongólia e Cuba... 

Em todos estes exemplos citados existe um denominador comum: O Discurso do Ódio... e uma Máquina de Propaganda, bem oleada. Propaganda e censura. Tal como todos os totalitarismos, eram regimes repressivos. Em todos eles reinou a instabilidade social, económica e politica. E o resultado foi a fome, a guerra e a morte...

Em pleno século XXI, o discurso do ódio às classes, continua vivo, desta vez, pela voz de Mariana Mortágua, deputada eleita pelo Bloco de esquerda.

"Temos que perder a vergonha! ...Temos que ir buscar a quem está a acumular dinheiro!"

É com esta frase bombástica e premeditada (a máquina de propaganda a funcionar) que Mariana Mortágua anuncia um novo imposto: O IMI para ricos!

E tudo isto em nome da justiça social... Mais tarde M.M. invocaria ainda a justiça fiscal, partindo da falsa premissa de que todos os que acumularam algum dinheiro, o fizeram de forma desonesta...

Esta frase diz muito sobre as medidas que esta coligação pretende seguir: Vamos castigar todos os que pouparam e investiram as suas poupanças! Vamos castigar todos os que geram riqueza!

Por outras palavras: Em vez de acabarmos com a pobreza, estamos a acabar com a riqueza e a gerar mais pobres! Pobres esses que podem ser controlados através dos inúmeros subsídios estatais! A eterna dependência do estado controlador. Um estado podre e doentio, em crescente agonia, que se endivida todos os dias, gerando cada vez mais desigualdades e também igualdades, estas infelizmente taxadas por baixo.

Em vez de seguirmos o exemplo de países como a Suécia, a Nova Zelândia, a Irlanda (que saiu de um programa de resgate), etc... Países com políticas que têm prosperado e com provas dadas. Continuamos a seguir políticas que falharam redondamente no século passado.

Entretanto as grandes reformas estruturais, necessárias e por resolver, como a Sustentabilidade da Segurança Social e do SNS, a saúde, a educação, a justiça, o desemprego elevado... essas continuam na gaveta, esquecidas e à espera de melhores dias e protagonistas que dignifiquem a actividade política.

E se muito se tem falado sobre os novos impostos, os aumentos de impostos e os impostos duplamente tributados... Há uma pergunta que fica por responder:

Pedro Filipe Soares, líder de bancada do BE afirmou que esta estratégia (a forma como foi anunciado o IMI para ricos) foi concertada com o PS.

Pergunto-me que estratégia será esta?

  • Dividir e enfraquecer o PS?
  • Conquistar votos para o BE e fortalecer a sua posição dentro da "Geringonça"?
  • Ofuscar o papel de Mário Centeno e a própria liderança de António Costa?
  • Qual o papel de Catarina Martins face a este protagonismo de Mariana Mortágua? 
  • Terá Catarina Martins condições para continuar na liderança do BE?
  • E Jerónimo de Sousa? Será que foi apenas nesta questão que não foi consultado previamente? Será que é informado previamente das restantes decisões...? Ou é um mero espectador...ao serviço da "Geringonça"?
Enfim... questões a aguardar o seu desenvolvimento...


E esta... É apenas uma opinião...